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Casamento por Adesão: As 8 regrinhas de ouro

Fonte de muita discórdia e ás vezes pitacos da família e amigos, o casamento por adesão muitas vezes é criticado e retirado das opções dos noivos na hora de escolher como será a festa de casamento.
É uma pena, porque muitas vezes é a opção perfeita pra unir os queridos e próximos pra uma comemoração íntima, sem precisar gastar além do orçamento.

Mas por que o casamento por adesão é tão criticado?
Aliás, primeiramente, o que é o casamento por adesão?

O casamento por adesão é quando os noivos fazem a festa num restaurante ao invés de um salão para festas, e, como num restaurante comum, os convidados devem pagar pelo que consumiram, ou pagar um valor fixo por pessoa e comer a vontade durante a festa.

Num primeiro momento soa estranho aos ouvidos a frase “pagar pra ir num casamento”, mas analisando friamente, não é isso que fazemos quando compramos presentes para os noivos? De certa forma estamos “devolvendo” pra eles o que gastaram na festa de casamento, decoração e buffet.

Resolveu fazer seu casamento por adesão?
Ótimo! Porém vamos colocar alguns pingos nos ís antes de sair distribuindo convites!

O casamento por adesão é algo super válido de ser feito, porém, é preciso ter muito bom senso e empatia pra não tornar o evento um transtorno para os convidados.
A seguir vou listar alguns pontos muito importantes que devem ser seguidos á risca pra fazer seus convidados entenderem da melhor forma possível a decisão de vocês, afinal, o casamento por adesão ainda não é uma coisa super comum, e muita gente nunca ouviu falar.

Tem que ser justo pra todo mundo:

Se você vai fazer um casamento por adesão, não deve ter lista de presentes.
Nenhuma, nada, zero. Nada de lista na lojinha mais barata do seu bairro… nada de lista no seu site de casamento… nada de cotas pra lua de mel, nem de comentários espontâneos com os padrinhos sobre como seria legal ter uma geladeira nova.
O casamento por adesão pode parecer barato pra você, mas nem todos os seus convidados vão ter as mesmas condições financeiras, e se uma pessoa ficar sabendo que tem lista de presentes perdida em algum lugar, ela vai se sentir obrigada a dar presentes, e isso pode causar um rombo no orçamento pessoal desse convidado, ou pior, pode ser uma pessoa super querida que vai ficar constrangida de ir sem presente.
Se ao distribuir os convites alguém perguntar “Não tem lista de presentes?”, você explica que não receberão presentes pois os convidados já vão pagar pelo que comerão. Alguns padrinhos e madrinhas, irmãos, e tios podem insistir, e você pode aceitar presentes das pessoas que insistirem em dar presentes, mas faça isso no privado, sem alarde, e sem propaganda.

Tem que ser acessível pra todo mundo:

Pode ser o restaurante mais incrível, a decoração mais linda, as mesas e louças mais maravilhosas… mas se o preço não estiver dentro das condições dos seus convidados, a única coisa que eles vão pensar ao chegar no seu casamento é que você abusou do bolso dos outros pra ter uma decoração maravilhosa. A decoração, vestido de noiva, detalhes como lembrancinhas, e etc, devem ser o mais simples possível, condizente com a proposta da festa.
Seja empática e se coloque no lugar dos outros: o preço não está justo pela comida e bebida que estarão sendo servidas? Tem como fazer mais barato? Consegue lembrar de alguém, geralmente alguma família grande, que vai ficar apertada pagando por aquilo? Se a resposta for SIM pra alguma dessas questões, escolha outro local.

Tem que ser gostoso pra todo mundo:

Tenha em mente que as pessoas tem gostos, alergias, crenças e estilos de vida diferentes. Ao escolher seu menu, pense nos alérgicos, nos diabéticos, nas religiões que proíbem alguns alimentos, e nas pessoas com restrições alimentícias diversas que estão na sua lista de convidados. O menu escolhido pode ser servido pra todo mundo? Ao fazer a degustação, pergunte as opções disponíveis.

Tem que ser claro pra todo mundo:

O convite de casamento deve explicar, de forma bem clara, objetiva e transparente, que o casamento de vocês será por adesão. Se possível, faça um papel á parte só pra explicar sobre o que é o casamento por adesão, e entregue junto com o convite. Pode ser, por exemplo, no verso de um papel com o mapinha do local.
Não deixe os convidados com dúvidas de forma alguma! Explique, dê exemplos, simplifique, desenhe… faça o possível pra deixar muito claro que são ELES quem vão pagar pela comida e bebida. Se puder, já deixe no convite o valor que eles pagarão (no caso de valor fechado com open bar-buffet) e de que forma poderão pagar por isso (cartões, dinheiro, cheque, transferência…).
Evite a todo custo que os mais desavisados cheguem na sua festa e descubram lá, por terceiros, que vão ter que pagar pelo que comerem.

Tem que ser íntimo pra todo mundo:

Casamento por adesão é sinonimo de casamento pequeno. Mini-wedding com no máximo 40 a 50 pessoas, as mais chegadas, íntimas e próximas que você puder pensar. Tem que ser quase uma reunião familiar, uma coisa pessoal e chegada.
Não é legal fazer um casamento grandioso e populoso sem condições financeiras pra tal.

Tem que ser confortável pra todo mundo:

Escolha um restaurante que acomode o tamanho da sua lista de convidados com certa folga (antes de calcular os faltantes), porque podem aparecer convidados de ultima hora, principalmente porque são as pessoas que estão pagando pelo que vão comer, então elas se sentirão mais a vontade de chegar em você e pedir: “Posso levar meu namorado?”
Se for possível, escolha um local que fecha exclusivamente para o seu evento. Assim todo mundo se sente mais a vontade pra festejar, sem ter estranhos nas mesas do lado olhando torto por causa do barulho, da movimentação ou dos flashes das câmeras.

Tem que ser PRA todo mundo:

Sim, é isso mesmo que você leu. Todo mundo que for na igreja ou templo assistir a sua cerimônia, ou estiver no cartório com você, deverá ser convidado também para o casamento com adesão no restaurante. Se a pessoa não puder ir por questões financeiras, é uma escolha dela, mas ela deve ser educadamente convidada, assim como todos os outros convidados.

Tem que ser gratuito pra quem é especial:

Considere pagar para seus pais e sogros, e talvez para irmãos e irmãs, dependendo da situação. São pessoas importantíssimas que não podem ficar de fora de jeito nenhum, e que ás vezes estão passando por dificuldades financeiras mas não te contam pra não te estressar. Ás vezes até algum padrinho ou madrinha, porque eles são obrigatórios no seu casamento, mas ás vezes estão tão apertados financeiramente, que acabam até pegando empréstimos pra não deixar de ir.

Seguindo essas regrinhas vocês não têm como errar fazendo um casamento por adesão.

Claro que existem algumas desvantagens em escolher esse tipo de casamento:
Pense que é um restaurante, um local com iluminação clara e pouco espaço livre, ou seja, se vocês são baladeiros e gostam de dançar, o casamento por adesão não é a melhor saída. Os convidados passam a maior parte do tempo sentados, e tendem a ir embora cedo, logo depois de comerem a sobremesa.

Agora, algumas imagens lindas de mini-weddings e casamentos por adesão pra você se inspirar:

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E aí? Vai casar por adesão? Conta pra gente como foi!

Imagem destacada do post: stylemepretty.com


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4 comentários em “Casamento por Adesão: As 8 regrinhas de ouro

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